terça-feira, 6 de novembro de 2012

Da caneta à tesoura!




Foto: Divulgação e reprodução do livro Art Coiffure: The Raffel Pages Collection (Raffel Pages, 2010) retirado da revista on line Cabelereiros

Você pensa que tratar de cabelo é fácil, está enganado!
Precisa entender de química, biologia, moda - história e tendências, psicologia, artes, fazer leitura de imagens, praticar procedimentos, desde os mais simples lavar cabelo à complexa manipulação de químicos...
Logo, é de maior importância saber ver, ouvir, falar, fazer, pesquisar e, ter amigos corajosos.
Eu sempre, sempre, sempre, sempreeee me sinto mal lembrando que dormia nas aulas de química. :( 




Vale dar uma lida na matéria completa! Novas técnicas, novos procedimentos, Revista  cabelereiros.com

Destaco alguns pontos da matéria:

* O secador no formato em que conhecemos surgiu em 1900.* Pelos idos de 79 d.C, na Roma antiga, já eram usados métodos rudimentares para ondular e cachear os cabelos.
*  Lembram do Secador  modelo de coluna?

“Exportamos esse produto para o Uruguai, a República Dominicana e o Suriname, locais em que as pessoas estão habituadas ao uso de bobes”, confirma Nilton dos Santos, gerente de engenharia e controle de qualidade da Taiff.

* Sobre ondulações:


Foto: Divulgação e reprodução do livro Art Coiffure: The Raffel Pages Collection (Raffel Pages, 2010)



No século XVI, era moda na Europa utilizar ferros aquecidos para ondular os cabelos. As ferramentas passavam por fornos e o metal era enrolado nas madeixas. Uma variação foram os papelotes: os fios eram envolvidos em papéis e marcados com uma ferramenta de duas partes iguais, metodologia semelhante à das pranchas atuais.


Marcel Grateau: Em 1872, o cabeleireiro francês desenvolveu um aparelho que era aquecido em um forninho e mantinha a ondulação por mais tempo.

Charles Nessler: Em 1930,  aperfeiçoou as “ondas Marcel” e começou a utilizar a eletricidade para aquecer os tubos em que se enrolavam os cabelos.

Foi nos anos 1980 que o permanente, feito com amônia e bigudins, virou febre no Brasil. Atualmente, a versão digital ocupa o espaço das técnicas anteriores.

*Sobre alisamentos:
Quem tinha o cabelo muito crespo aderia aos henês, e os mais maleáveis passavam pela touca de gesso - era um alisamento permanente feito com amônia e farinha de trigo que servia para alinhar os fios de forma reta.

Vale à pena rassaltar! O formol  e os produtos com essa química não trazem segurança para o cliente nem para o cabeleireiro.

Os cabelos que precisam de redução no volume podem ser submetidos ao realinhamento térmico com cisteína da cana-de-açúcar e rubi. “Esse processo é tão suave que pode ser feito, com a devida autorização médica, em adolescentes e grávidas” Vivian Esteves, cabeleireira do Salão Scenário. Ela também se vale da selagem térmica à base de acido acético e aminoácidos, apontando-a como a melhor substituta para a progressiva de formol.
Porém, a técnica mais inovadora é o alisamento a laser à base de amônia, conhecido como Photon Hair. Ele apresenta 2% de amônia, contra os 16% de uma escova definitiva, com ação potencializada pela luz laser de LED.

creme-rinse!!! O Neutrox, por exemplo, foi lançado em 1974, como o primeiro condicionador de cabelos do Brasil, introduzindo no País o conceito de tratamento dos fios. Ele revolucionou a prática de cuidados capilares, pois antes só existiam os cremes rinse, usados para desembaraçar os fios.




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